segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Um texto para reflexão:

A minha parte no milagre
O que você está fazendo para colaborar com o Senhor

Muitas vezes, acreditamos que o milagre se manifesta quando estamos desesperados, que essa é a hora de Deus agir em nossa vida. Assim, pensamos que a matéria-prima do milagre é o desespero. Mas é exatamente o contrário, pois é a fidelidade comprovada que produz a esperança. Então, se perdermos a esperança, as chances de experimentarmos o milagre diminuem. Quando abrimos o coração e a vida para a possibilidade do novo de Deus, é que ele acontece.
Apenas o Senhor pode todas as coisas. O milagre é a ação de Deus na nossa vida, mas necessita da nossa colaboração para ocorrer, por menor que ela seja. Acreditamos que o milagre depende exclusivamente de Deus, então, sentamos e deixamos tudo nas mãos d'Ele. Pensamos que o Senhor faz tudo sozinho. Precisamos realizar a nossa parte para que o Senhor possa agir em nós, em nossa casa e família.
No Novo Testamento, a palavra 'milagre' aparece 55 vezes, sendo que 35 delas estão nos quatro livros do Evangelho, na narração da vida de Jesus Cristo.
A passagem do Evangelho que narra as Bodas de Caná (Jo 2, 1-25) é muito conhecida, pois é quando Jesus realiza o milagre de transformar a água em vinho, mas alguns detalhes nos passam despercebidos.
É interessante observarmos que naquele tempo não havia água encanada, por isso ela era pega em poços que ficavam a cerca de um quilômetro das casas. No milagre, foram utilizadas seis talhas, cada uma com capacidade para comportar cerca de 120 litros de água. Jesus, então, pede para que os serventes encham todas elas, o que dá, aproximadamente, 720 litros. Imagine quantas viagens foram necessárias para encher todas elas! O Senhor faria esse milagre se os serventes não trouxessem a água necessária?
Meu irmão, Deus quer realizar milagres na nossa vida, mas Ele precisa da nossa colaboração para isso. Ele poderia fazer tudo sozinho, mas não o faz, porque não quer que seus filhos sejam mimados. É por isso que nas Bodas de Caná temos um exemplo muito claro de qual é a nossa parte. Se nós não podemos transformar a água em vinho, então, pelo menos, temos de carregar a água. Por mais difícil que isso seja, não é impossível para nós, o que nos é impossível é fazer a parte de Deus [realizar o milagre].
Milagre é sinônimo de colaboração. Que "talhas" estão vazias em sua casa, em sua vida? O que você está fazendo para colaborar com o Senhor para que o milagre se concretize? Será que já foi feito tudo? Será que você tem "enchido" o coração das pessoas com amor, acolhimento, carinho e atenção? Talvez você pense que já fez tudo o que poderia ter feito para ajudar o seu esposo(a), filho(a) ou irmão(ã) a mudar de vida, mas mesmo assim não vê o milagre acontecer na vida deles. Mas será que você encheu a sua "talha" até a boca? Essa é a sua parte no milagre. E quem os transforma é Deus.
Se Jesus é o mesmo de ontem, hoje e sempre, Ele continua realizando milagres. Então, por que é que a "água" da sua casa não tem se transformado em "vinho"? Talvez seja porque você desistiu quando faltava apenas "meio balde" para que Jesus o realizasse. Você se cansou, deixou que a preguiça tomasse conta de você. Estava a um passo do milagre, mas ele não aconteceu.
Outro milagre realizado por Jesus e que nos remete a mesma questão é quando Ele multiplica os pães (Jo 6,1-13).
Mais uma vez somos levados a entender que é a ação de Deus e a colaboração do homem que, juntos, realizam os milagres. A parte que cabia àquele menino era oferecer o pouco que tinha para dividir entre todos que lá estavam. Cinco pães e dois peixes era tudo o que ele tinha, e mesmo assim os deu ao Senhor.
O que você tem oferecido a Deus para que Ele possa multiplicar? Nós corremos o risco de ter a matéria-prima para o milagre, mas não a damos ao Senhor para que Ele possa agir. O que você tem nas mãos talvez possa não lhe servir mais, mas, nas mãos do Senhor, pode "alimentar" muitas pessoas.
Se a sua família é limitada, mas você, pela graça que teve de Deus, tem um pouco mais de força e esperança, é justo que os carregue até o Senhor. Essa é a sua parte do milagre. Se fizer tudo o que Ele lhe disser, o milagre acontecerá na sua vida. Mas se você se omitir e lavar as mãos como fez Pilatos, o seu pecado crucificará todas as pessoas da sua casa.
Conto com você, meu irmão, estamos juntos para "encher as talhas" até a boca!

Texto de Geraldo Fiuza
Membro da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 6 de outubro de 2009

PROJETO MISSIONÁRIO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

De 17 a 25 de Outubro



Dias 17 e 18: Visitas domiciliares nas ruas 8, 10 e 12 pelos evangelizadores missionários. Finalizando os dias com missas especiais na Capela Nossa Senhora da Esperança.

Dias 19 à 23: Todas as tarde – das 15h as 17h – Haverá atendimento para as pessoas da comunidade para aconselhamento, oração e confissões, na Capela Nossa Senhora da Esperança.
Nas noites a partir das 19h30min – Haverá na Capela Nossa Senhora da Esperança,Celebração Eucarística onde acontecerão bênçãos especiais e em cada dia teremos um tema diferente a ser refletido, apresentado pelos padres de nossa comunidade e outros convidados, ficando assim distribuídos:
dia 19 – Família Restaurada;
dia 20 – Família e Eucaristia;
dia 21 – Família Missionária;
dia 22 – Família Atual e a de Nazaré;
dia 23 – Fica com nossa família, Senhor.

Dia 24: Alvorada Missionária, iniciando-se às 5h da manhã, saindo da Capela Nossa Senhora da Esperança, com fogos de artifício, violeiros, velas e oração do Terço no percurso até a Matriz, onde se encerrará com a oração do Ofício de Nossa Senhora.

Dia 25: Dia “D” Evangelizador na Matriz
¨
Após a Missa das crianças, realização de várias atividades recreativas para crianças e jovens;
¨Almoço Comunitário;
¨Show Evangelizador;
¨Barraquinhas de alimentação;

Finalizando com Grande Celebração da Família na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias com Missa Campal às 17h, presidida por Dom João Braz de Aviz.



domingo, 4 de outubro de 2009

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém!

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Celebramos hoje um dos Santos que mais se assemelhou a Jesus Cristo, pela sua vida, radicalidade em viver o Evangelho, amor aos pobres e a natureza, São Francisco com a sua vida reconquistou a harmonia que o pecado original havia desfeito. Harmonia com o Pai Criador, com os irmãos e a com natureza, é padroeiro da ecologia.
Ele semeava a paz, como um grande girassol Francisco cresceu sempre voltado para Deus, sua fonte e seu fim, até a morte ele chamou de irmã.
No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas". Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente.
No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.
Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.
São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226.
São Francisco de Assis, rogai por nós!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Oração do Anjo da Guarda


Santo Anjo do Senhor,
Meu zeloso guardador,
se a ti me confiou,
a piedade divina
sempre me rege,
me guarde, governe,
ilumine.
Amém!!


ANJO DA GUARDA

Hoje toda a Igreja é celebrado o dia do anjo da guarda.
Dentre os anjos de Deus, Ele escolhe nosso Anjo da Guarda, que é pessoal e exclusivo, cuja função é proteger-nos até o retorno da nossa alma à eternidade. Ele nos ampara e nos defende dos perigos com que os espíritos maus nos tentam, na nossa vida terrena. “Porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra” (Sl 90,11-12).
Os Anjos da Guarda estão repletos de dons e privilégios especiais, com uma missão insubstituível ao longo da criação. Eles possuem a natureza angélica espiritual, que é a síntese de toda a beleza e de todas as virtudes de Deus, por isso impossível de ser representada.
Em um dos seus textos, são Francisco de Sales esclarece que a tarefa dos anjos é levar as nossas orações à bondade misericordiosa do Altíssimo e de informar-nos se elas foram atendidas. Assim sendo, as graças que recebemos nos são dadas por Deus, que é o princípio e o fim de nossa vida, através da intercessão de nosso Anjo Bom.
Todavia o Eterno Guardião, como o Anjo da Guarda também é chamado, tão solicitado e cuidado durante a infância, está totalmente esquecido no cotidiano do adulto, que, descuidando de sua exclusiva e própria companhia, não se apercebe mais de sua angélica presença. Mas este espírito puro continua vigilante, constante dos pensamentos e de todas as ações humanas.
A PROTEÇÃO DOS ANJOS DA GUARDA

No Antigo Testamento há um livro muito bonito, no qual se narra que Tobias devia fazer uma longa viagem, cheia de perigos. Então, busca um companheiro de viagem, e Deus envia o arcanjo Rafael que o acompanha e lhe mostra o bom caminho, devolvendo-o feliz a sua casa. Nós também vamos a caminho do céu; neste caminho existem muitos perigos para a nossa alma e o nosso corpo. Deus nos dá um companheiro de viagem que está sempre a nosso lado, ainda que não o vejamos: é o Anjo da Guarda. Nosso Anjo nos ama como o melhor dos amigos, nos protege dia e noite, e nos fala ao coração convidando-nos a fazer as coisas boas. Quando rezamos, ele apresenta nossa oração a Deus.

São Bernardo de Claraval resume em três atitudes o comportamento que as pessoas devem ter em relação ao Santo Anjo da Guarda:
- Atitude de Respeito - Porque é um ser mais perfeito e mais digno do que nós.
- Atitude de Confiança -Para confidenciar-lhe as dificuldades e pedir-lhe ajuda, luzes e disposição para cumprirmos a missão da vida.
- Atitude de Amor, Devoção e Gratidão - A fim de que sejamos dóceis às suas inspirações, porque na realidade são inspirações de Deus; ter confiança nas iniciativas dele e agradecer ao Santo Anjo da Guarda a preciosa e benéfica intercessão junto ao Criador.

Por fim, nunca podemos nos esquecer que o Anjo da Guarda diariamente está diante da Face do Senhor. Então, verdadeiramente ele é um poderoso aliado se soubermos desfrutar de sua fiel e perseverante amizade.

Fonte: Formação - Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Santa Teresinha do Menino Jesus


A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade. Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII. Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos. Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997